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12 agosto 2008

:: [ REFLEXÃO ] :: ESPIRITO VOLUNTÁRIO.

 
Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. (Salmos 51.12) 

Tenho certeza, pelo que tenho visto e presenciado na vida de muitos cristãos e na minha própria vida, que a comunhão verdadeira com Deus, o conhecimento da Sua Palavra, de seus projetos e das intenções do coração do Senhor produzem no crente fiel o que Davi chamou de "espírito voluntário". É aquele estágio da vida cristã em que tudo acontece de maneira natural, sem o "peso" do sacrifício, sem a conotação do pesado "fardo" que o neófito entende. É quando a "cruz" já não parece tão pesada porque sabe-se que Jesus ajuda a carregar, é quando o "cálice" é tomado acompanhado de um sentimento de que é bom e necessário se esta é a vontade de Deus.
É aquele momento da vida em que o crente faz todas as coisas sem necessitar que ninguém o empurre, obrigue ou sequer diga alguma coisa. Ele sabe o que deve ser feito E FAZ! Paulo escreveu aos gálatas: "vede com que letras grandes vos escrevo" (Gl 6:11), mas para o crente de espírito voluntário isso não é necessário pois para ele meia palavra basta, meia exortação já o corrige, só o cajado já o conduz ao caminho correto. Ele discerne a voz do Pastor em todos os momentos, por todos os meios e obedece. Também aos gálatas, Paulo disse: "eu bem quisera estar presente convosco agora, e mudar o tom da minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito" (Gl 4:20), mas para o crente de espírito voluntário ninguém precisa estar presente, muito menos mudar o tom de voz porque ele sabe que o "Yavé Shamah" está em todo lugar, por isso ele se conduz de maneira correta até quando está só. Glória a Deus! 
Também por tudo isso Paulo escreveu: "Andai no espírito" (Gl 5:1). Vida com Deus é assim: "nem por força nem por violência". Quando conhecemos a largura a altura e a profundidade do amor de Deus, este nos constrange a sair do comodismo e fazer todas coisas com espírito voluntário. Eu vou ao culto porque eu sei que preciso. Eu perdôo quem falha comigo porque eu é que preciso disso. Eu trabalho para o Senhor porque eu sei que preciso fazê-lo. Eu adoro a Deus porque eu sei que Ele espera isso de mim. Enfim, sigamos o conselho de Davi a seu filho: "E tú, Salomão, conhece o Deus de teu pai, e serve-o com coração íntegro e espírito voluntário; porque o Senhor esquadrinha todos os corações".
Por: Pr. Gervario Sousa

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