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25 setembro 2007

:: [ NOTÍCIA ] :: João Paulo 2° pode ter sofrido eutanásia, diz revista.

O Papa João Paulo II pode não ter morrido de forma natural, mas após processo de eutanásia ao não ser alimentado de forma artificial, o que poderia ter prolongado sua vida, segundo um artigo médico italiano citado pela revista “Time”.
Especialista em tratamento intensivo, e chefe da escola de anestesia da Universidade de Ferrara, na Itália, Lina Pavanelli baseia sua conclusão na observação da imagem do pontífice divulgada pela mídia pouco antes da sua morte, em 2 de abril de 2005, e num livro publicado pelo médico que tratou o Papa em seus últimos dias.
Segundo ela, a demora em colocar um tubo de alimentação artificial no Papa, o que foi feito apenas em seus últimos momentos, acelerou sua morte, uma negligência que pode ser considerada eutanásia. Ela acredita que os médicos explicaram toda a situação ao pontífice, que se negou em ser alimentado de forma artificial.
No artigo “A doce morte de Karol Wojtyla”, publicado na revista “Micromega”, a autora questiona a ética médica do Vaticano, que segundo ela contraria o que defendeu o próprio João Paulo II, dizendo que todas os recursos artificiais deveriam ser usados para prolongar a vida.
“Me surpreendo que eu mesma não tenha examinado criticamente as informações”, diz Pavanelli. Segundo ela, a perda de peso do Papa e a dificuldade dele em engolir alimentos não foram tratadas de forma correta. “O paciente morreu por razões não mencionadas de forma clara. De todos os problemas clínicos, a insuficiência respiratória aguda não era a principal ameaça à sua vida. O Papa estava morrendo por uma outra conseqüência dos efeitos não tratados do Mal de Parkinson nos músculos da garganta: a incapacidade de engolir.”

Sem interrupção

O Vaticano respondeu prontamente às acusações, diz a “Time”, reforçando que João Paulo II e seus médicos tentaram evitar a morte de todas as formas possíveis. “Seu tratamento nunca foi interrompido”, disse o médico do Vaticano Renato Buzzonetti, que atualmente trata Bento XVI.
Segundo ele, o Papa começou a ser alimentado artificialmente assim que deixou de conseguir engolir. Ele não respondeu, entretanto, à afirmação de Pavanelli, que diz que isso precisava ter sido feito semanas antes da sua morte.
O Vaticano voltou a atacar a eutanásia num documento publicado recentemente, proibindo o corte na alimentação e hidratação de pacientes em estado vegetativo.

Fonte: Gazeta

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