Pai Nosso,
somos filhos e filhas da Reforma,
mas andamos desgarrados, ausentes,
descompromissados, desiludidos até.
Onde ficou o espírito protestante
do movimento?
Perdeu-se na mesmice do tempo
ou se ocultou preventivamente?
Que evangelho é este que anunciamos?
Consolo barato ou desafio permanente?
Protesta contra nós, Senhor da Vida,
quem sabe alguém te escute,
e o espírito primeiro desate
o nó que asfixia a minha via.
Perdão, Senhor,
pela arrogância dos iluminados,
pela certeza dos piedosos,
pela leviandade dos despreocupados,
pela ciosa cautela dos fartos.
Ajuda-nos a buscar o Evangelho
da graça e da vida solidária.
Isso não é pouca coisa.
E ajuda-nos a viver com os olhos da justiça
e do amor.
Tem piedade de nós, Senhor!
Roberto E. Zwetsch
Do livro: Vigília: Salmos para tempos de incertezas
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18 agosto 2007
:: [ POEMA ] :: Salmo de um Protestante
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