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10 fevereiro 2010

:: [ REFLEXÃO ] :: Precisamos da fórmula da paciência

Por Ismênia Noleto

Paulo dirige o seu carro com destino ao trabalho. No relógio, as horas passam rapidamente e o tempo que resta é de apenas cinco minutos até chegar ao trabalho. Mas também, se não tivesse assistido filme até 1 hora da manhã, com certeza tinha acordado cedo e não estaria agora nesse perrengue, mas agora já foi, hoje é outro dia e pelo jeito esse vai ser um dia daqueles...
Na Avenida Frei Serafim, o congestionamento é gigantesco. Uma fila de carros se amontoam, pedestres passam apressados na frente dos carros, ciclistas se intrometem no meio, a maior confusão. Na hora que finalmente a coisa começa a andar, uma moto atravessa o seu caminho e quase quebra o retrovisor do carro. "Ah seu filho da .....". Nessa hora ele até esquece que é crente, a raiva é tanta que o palavrão vem logo na boca. Depois do sufoco do congestionamento, Paulo finalmente chega ao trabalho. Atrasado, mas chega! A princípio leva logo uma bronca da chefe que mais parece uma sargenta do exército:

" Isso é hora de chegar? Está dez minutos atrasado. Da próxima vez desconto do seu salário!".

" Mas Senhora Marta, o trânsito na Frei Serafim estava
 horrí..."

"... Não quero saber e chega de conversa! Não quero problemas com funcionários irresponsáveis. Vá logo trabalhar, você já perdeu tempo demais"

Ô raiva!! A única coisa que ele pensa em fazer, é pegar suas coisas e se mandar. Aguentar abuso de chefe que parece que vive eternamente de TPM, não é com ele não. Mesmo assim, segura firme a vontade de falar umas coisinhas para a bruxa e vai para a sua mesa de trabalho, afinal, emprego está cada vez mais difícil e os cobradores da Riachuelo, Itamaraty e Liliani já estão no pé. "Que saco! O que eu quero devendo tanto?", pensa, enquanto começa a ligar o computador para fazer o seu trabalho.

Na mesa ao lado, uma colega de trabalho que tem uma voz de taboca rachada, discute com o namorado pelo celular e a discussão parece estar braba e o pior é que a voz da garota, está cada vez mais chata. "Me segura meu Deus", pensa.

Enquanto executa seu trabalho, o computador dá um piri-paque e trava tudo! Nessas horas a vontade que dá é de lagar tudo e sair correndo no meio da rua, mas Paulo se segura firme, tentando manter um pouquinho da paciência que ainda lhe resta.

Os ponteiros do relógio parecem correr depressa e o serviço, pelo contrário, demora a finalizar. Eita, agora depois de ajeitar o computador, tem que correr contra o tempo, isso se quiser almoçar ao meio-dia. Depois de tanto serviço feito na maior correria, o coitado sai pra almoçar às 13horas. É, pelo menos é melhor que 14 horas...

No self service, a lasanha e o rocambole de carne, seus pratos preferidos, já acabaram e só restou arroz, feijão, salada, macarronada e bife ao molho. É, fazer o quê? Novamente aquela raivazinha peculiar, enche o seu coração e a vontade é de reclamar, mas um versículo vem logo na sua cabeça: "Em tudo dai graças a Deus". E assim chegou 18 horas, hora de voltar pra casa, tomar um banho de 20 minutos, jantar e cair na cama.

Depois de encarar outro congestionamento daqueles, finalmentePaulo chega em casa. Em vez se ser recebido com um beijinho da esposa, recebe é cobrança: " O gás acabou". Na carteira, a única coisa que tem é uma nota de 10,00. Eita liseira!!! A solução é por enquanto comer de quentinha, e fiado ainda por cima!

Para não estourar com a esposa, vai para a TV assistir o seu programa preferido "Astros", só assim ele consegue se divertir vendo as macacadas dos outros, mas isso dura pouco. Lá vem a esposa:
-Meu amor, eu tenho notado você tão diferente comigo! Você não me diz mais que me ama, não me faz mais carinho, nem me abraça mais quando estamos dormindo juntinhos. Acho que você não gosta mais de mim... diz, toda insegura.

Nesse momento, o sangue começa a subir e ele logo pensa: "Faço de tudo por essa mulher, dou de tudo do bom e do melhor e ela ainda acha que eu não gosto dela? Sou um cara fiel, honesto, só vivo do trabalho para casa e ela ainda acho que não a amo! Tô com a cabeça cheia de problemas, peguei bronca o dia todo e ainda tenho que ser carinhoso?"

- Minha querida, eu não tô com cabeça agora para esse tipo de conversa

- Mas amor, me diz ao menos uma coisa: Você ainda me ama?

- É lógico!

- Lógico não é resposta

- Amo! É claro que amo. É preciso ter muito amor para aguentar essas tuas chatices.

Depois dessa resposta, parece que a esposa finalmente se dá por satisfeita. " Ufa, graças a Deus, ela me deixou em paz", pensou.

Após um breve lanche, chegou o seu momento de devocional. " Ai meu Deus, tô tão cansado, deixa pra amanhã!". "Não, você só vai se sentir melhor quando conversar comigo e ler minha palavra", disse o Espírito Santo.

Ele pega a sua Bíblia, medita na Palavra de Deus e o Senhor logo fala ao seu coração: "Não se turbe o coração. Credes em Deus, crede também em mim. No mundo passareis por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci". Essa palavra conforta o seu coração e logo se põe a orar; " Senhor, preço de paciência! Quero a fórmula da paciência! Ensina-me a vencer as dificuldades do dia-a-dia com calma e principalmente, mostrando ao mundo, que tenho teu Espírito Santo, mostrando que mesmo nos momentos difíceis, não vou me estressar e nem agir pela carne. Vou agir pelo Teu espírito".

E novamente o Senhor fala ao seu coração: " Estou e estarei sempre contigo. Vou cuidar de você e não te deixarei e nem desampararei. Eu cuido até dos ingratos e maus, por que não cuidaria de ti, que és meu filho?"

Moral da história: Deus cuida de nós! Embora passemos por momentos parecidos ou piores do que esses, precisamos aprender a confiar em Deus. Essa é a fórmula da paciência! Confie em Deus e deixa que ele conduza todo o seu ser. Sozinhos nada somos e nada fazemos, mas tendo o Senhor como nosso guia, seguiremos passos firmes e assim, saberemos que com Ele a vitória sempre é certa.
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