Em janeiro de 2010, começo do ano, senti uma enorme alegria. Revi meu pai depois de 7 anos. Ele veio de Fortaleza para Ananindeua para participar do aniversário do filho de minha irmã Adriana, o Davi. Quando fomos pegá-lo no aeroporto me vi calmo. Minha esposa perguntou-me como me sentia a poucos instantes antes de reencontrá-lo. Disse-lhe que me sentia tranquilo. Isso foi até o abraço apertado que nos demos quando ele saiu da sala de desembarque. Queria ficar ali em seus braço por mais tempo. Sentindo seu aperto de amor, carinho, afeto e ainda, de certa forma, de proteção. Por que não? Mesmo com meus 32 anos certamente preciso.
Foram apenas 2 dias e meio que ficamos juntos até eu ter que voltar para minha cidade para trabalhar. Muito pouco! Mas estes instantes valeram a pena. Foram momentos especiais. Estive ao lado do MEU PAI! Conversamos, comemos, rimos, brincamos, cantamos, assistimos um filme, passeamos juntos... Estar com ele era como se uma parte de mim que há muito estivesse faltando e ali estava ele novamente.
O momento da separação foi doloroso. Não queria que acontecesse, mas aconteceu.
Hoje estou escrevendo essas linhas em homenagem ao meu pai, que amo muito. Mas aproveito para falar de um relacionamento com o Pai Celestial, o Deus criados do céu e da terra.
Entendo que uma intimidade com Deus é o que todos nós precisamos, assim como senti aquele abraço me apertar e me encher de alegria, precisamos estar perto do Senhor, abraçá-lo, senti-lo, tocá-lo pelos olhos da fé. Precisamos estar juntos dEle, saborear cada momento; saber que Ele é a parte que nos falta e que sem Ele não somos, de forma alguma, completos, felizes por inteiro, pois Ele é a nossa porção, é aquele que faz nossa vida valer a pena.
Se você se encontra há anos longe desse Pai, não perca tempo. Corra para os braços dEle, que estão abertos em sua direção. Que possamos estar ao lado do Pai eterno não somente por alguns dias, mas agora e sempre, por toda a eternidade. AMÉM.
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