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21 setembro 2007

:: [ ARTIGO ] :: A influência da música na saúde mental.

Sempre, a música fez parte das expressões artísticas humanas. Logo no início da história da criação, aparece Jubal, morando ainda em tendas, porém, já tocando, pelo menos, dois instrumentos musicais: harpa e flauta.

Rei Jeosafá, orientado por Deus, saiu vencedor de uma batalha, usando o poderoso efeito da música sobre as emoções do inimigo. E assim, como registra a história, a música sempre foi adotada por todas as raças, tribos e nações como bálsamo para os seus clamores espirituais.

Não existe uma sequer partícula da essência do ser humano ou da vida no Planeta Terra que escape dos efeitos da música. Ela interfere em tudo. Nos seres viventes, interfere na digestão, na produção de secreções, na circulação, nas batidas cardíacas, na respiração, nutrição, etc, etc... Na vida das plantas também os sons interferem. Em tudo e, absolutamente, em todas as emoções dos animais irracionais e do homem, a música pode comprometer as inteligências, se mal usada.

No século VI a.C. Pitágoras afirmava: “A música e a dieta são os dois principais meios de limpar a alma e o corpo e manter a harmonia e a saúde de todo organismo”.
Dr. Tartchanoff, pesquisador alemão, especialista nos fenômenos cerebrais, provou que: ”A música exerce poderosa influência sobre a atividade muscular que aumenta ou diminui, de acordo com o ritmo, o volume, o estilo, em qualquer atividade”.

A conclusão geral é que os sons são dinamogênicos, ou, de que a energia muscular aumenta em função da intensidade, do ritmo e dos sons produzidos. Ou o inverso: a música pode paralisar.

O uso errado da música encurta a vida ou, se corretamente usada, pode preservá-la. As batidas cardíacas podem ser reguladas ou transtornadas pelos sons musicais. Está provado, cientificamente, que o rock faz mal à saúde física e mental, e vicia, tanto quanto qualquer outra droga. Uma pessoa dependente do rock demora muito para se curar pelos efeitos que provocam na produção hormonal, porque ele desarmoniza o metabolismo.

A música, com seus ritmos harmoniosos é estimulante, sedativa, ajuda a recuperar o sono, funciona como fixador da memória, porque incentiva a produção das proteínas que geram o padrão químico do bem estar que equilibra as emoções.

A medicina usa, constantemente, a música: para ajudar na terapia e cura de todas as doenças; durante os partos; nas cirurgias; nos tratamentos dentários, etc. etc... As empresas proporcionam, aos que ficam nas salas de espera, músicas suaves, selecionadas para neutralizar a ansiedade causada pela demora no atendimento.

No Centro Médico Kaiser Permanente de Los Angeles, os pacientes que sofrem dores usam também músicas selecionadas pelos terapeutas como recurso para relaxar e acalmar. No Brasil, muitos hospitais trabalham com músicas para a recuperação, inclusive de doentes terminais.

As empresas perceberam, há muito tempo, o poder da música para estimular a produção do trabalhador. Restaurantes usam a música para estimular o apetite, gestos de romantismo, momentos de confraternização, comemorações. Só que nem todos perceberam que se a música for mal usada provoca efeito contrário.

A música marcial sempre foi usada para despertar o espírito cívico. Razão por que, desde as nações mais antigas, todas tiveram hinos e marchas de guerra. A Bíblia conta que o rei Jeosafá intimidou o exército inimigo com o efeito perturbador do seu grandioso coral e da banda marcial (II Cr 20). Não é por acaso que existem músicas próprias para cada solenidade ou ritual: marcha nupcial, marcha fúnebre, cantigas de ninar, de aniversário, hinos oficiais das escolas, hino à pátria, etc...

Shakespeare dizia que: “A música presta auxílio a mentes enfermas, arranca da memória uma tristeza arraigada, arrasa as ansiedades escritas no cérebro, e com seu doce e esquecedor antídoto, limpa o seio de todas as matérias perigosas que pesam sobre o coração (emoções)”.

Para cada ambiente, existem ritmos, sons e volumes diversificados. Porém, quando o volume ultrapassa os 70 decibéis interfere nas ondas cerebrais, provoca espasmos e lesões cerebrais, alguns irreversíveis (de acordo com órgãos de saúde internacionais). A partir de 90 decibéis, a saúde fica comprometida, porque o excesso de sons e ritmos provoca a calcificação de áreas importantes do cérebro e bloqueia a produção das proteínas que gravam as informações na memória.

A epilepsia musicogênica é causada pelo excesso de ruídos musicais e provoca fortes convulsões. É tão grande a lesão que, se a vítima não receber tratamento adequado, pode até se matar. No útero, a partir dos quatro meses de gestação, os bebês estão ligados ao mundo exterior e já ouvem. A ansiedade da mulher grávida, quando freqüenta ambientes ou locais onde os ruídos musicais ultrapassam a sua capacidade auditiva e agridem sua sensibilidade, é percebida e registrada pelo feto.

O Departamento de Proteção Ambiental dos Estados Unidos descobriu que as atuais gerações padecem de problemas de audição comuns em pessoas com mais de setenta anos. Daí se explica porque o volume das músicas usadas, hoje, em festas ou solenidades está com o volume cada vez mais intenso. Viciam. Outros efeitos negativos do mau uso da música: irritabilidade, memória confusa, baixa aprendizagem, baixa auto-estima, insônia, cefaléia, vômitos, etc...

As pessoas idosas também sofrem os efeitos negativos do barulho que os analfabetos musicais conceituam como música. Um estudo feito durante três anos, por pesquisadores do Instituto Max Plank, da Alemanha, revelou que 70 decibéis sistemáticos de som musical causam constrição vascular, particularmente perigosa, se as artérias coronárias já tiverem sido estreitadas pela arteriosclerose, e isto pode matar. É mais comum do que se percebe o mal-estar súbito que acomete as pessoas nas festas ou qualquer reunião onde o volume do som é uma verdadeira arma mortífera.

A música deve ser usada inteligentemente, como recomenda um dos maiores músicos da antiguidade, Rei David: “ Pois Deus é o Rei de toda a Terra; cantai louvores com inteligência.” Sl 47:7 . Ela é um poderoso fixador da memória: sensibiliza; emotiza (cria entusiasmo); prepara o cérebro para arquivar as mensagens; consola; tranqüiliza; desperta a atenção; estimula a produção dos hormônios que formam o padrão químico das inteligências. Não foi por acaso que, nos céus de Belém, anjos cantaram na noite em que a Internet de Deus se abriu à humanidade. O datashow celestial revelou “As novas de grande alegria” ao som de melodias selecionadas.


Ivone Boechat
Site: http://geocities.yahoo.com.br/i_boechat/

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