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23 março 2006

:: [ NOTÍCIAS ] :: O que acontece por aí...


:: ONG inaugura Igreja para gays

Por Ricardo Lucas

No domingo (12) a ONG Harpazzo - Movimento Cristão pela Diversidade inaugurou uma sede da Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM). O evento foi realizado na churrascaria Spettus, no Setor Hoteleiro Sul,
e reuniu diversas pessoas, entre religiosos, políticos, vários membros da imprensa e convidados da comunidade LGBTT.

O culto foi presidido pela reverenda Darlene Garner, bispa da ICM para a América Latina. O culto, bastante ecumênico, foi basicamente cristão no estilo da maioria das igrejas protestantes, mas trouxe elementos da cultura cigana e também do candomblé para a celebração.

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:: Vereadores discutem sobre a proibição de outdoor com beijo gay em São Paulo.

Continuam as discussões sobre a retirada em São Paulo dos outdoors que mostravam um casal de homens se beijando. Dessa vez o palco de debates é na Câmara de Vereadores paulistana, que está dividida entre favoráveis e contrários à veiculação da imagem do beijo.

De acordo com a Última Instância, na última semana o vereador Carlos Giannazi (Psol) protocolou um requerimento junto com a Secretaria Municipal das Subprefeituras pedindo que o caso seja investigado. De acordo com ele, a Prefeitura é uma das responsáveis pela retirada das placas publicitárias.

"Sou absolutamente contra essa retirada. E a Prefeitura também é culpada, pois lavou as mãos para esse episódio. Temos que investigar", afirmou Giannazi.

Por outro lado, o vereador Carlos Apolinário (PDT) entrou no Ministério Público de São Paulo com uma solicitação de ação civil pública, a qual solicita, antecipadamente, que seja proibida qualquer nova publicidade com a imagem do beijo gay, já que para o vereador, isso "ofende a moral da sociedade, os princípios a família e os bons costumes".

Apolinário disse ao Última Instância que "toda forma de homoafetividade pública é um ato obsceno. Mas o mesmo se aplica a cenas de nudez explícita, como um homem ou uma mulher pelados. Também sou contra um outdoor com um homem e uma mulher dando beijo de língua. Não se pode confundir liberdade com libertinagem. (...) Sou casado há 33 anos e não preciso beijar minha mulher em público. Precisa fazer isso? Daqui a pouco, vai haver um outdoor escrito: homossexual, você ainda vai ser um".

Em repúdio a opinião de Apolinário, o vereador Giannazi disse que esse tipo de visão "é completamente equivocada, medieval, um verdadeiro atraso. Temos a maior parada gay do mundo e podemos nos gabar disso. Ele quer que a gente volte à Idade Média. Faço uma crítica pública a esse comportamento dele".

A polêmica retirada

O caso, que envolve as empresas Emigê, DKT (fabricantes dos preservativos Affair e solicitante da campanha) e a Companhia Paulista de Outdoors (CPO), começou no dia 8 de março quando dez, das 20 placas publicitárias que mostravam um casal de homens se beijando e a palavra "Liberdade", foram retiradas das ruas da capital paulista.

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:: LÍDER DA IGREJA ANGLICANA CRITICA ENSINO DO CRIACIONISMO

LONDRES - O arcebispo de Canterbury e líder da Igreja Anglicana, Rowan Williams, pediu às escolas que deixem de ensinar aos alunos as teorias criacionistas - versão bíblica da origem do mundo - e defendeu o cientista Charles Darwin.

"Acredito que o criacionismo está em uma categoria errônea, como se a Bíblia fosse uma teoria como outras teorias científicas. Se o criacionismo for apresentado como uma alternativa teórica, ao lado de outras, será reduzido como doutrina da criação em vez de engrandecer-se", explicou Williams, entrevistado pelo jornal britânico The Guardian.

O criacionismo é atualmente ensinado em várias escolar particulares britânicas, inclusive em duas financiadas pelo empresário protestante Peter Vardy.

Fonte: (ANSA)

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:: Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneres pede apoio para criminalização da homofobia.

Por: Simone Candida

RIO - Representantes da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneres estiveram nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados, em Brasília, pedindo apoio aos líderes dos partidos para o projeto de lei de autoria da deputada federal Iara Bernardi (PT/SP), que propõe a punição por discriminação ou preconceito de gênero e orientação sexual, além da criminalização deste tipo de atitude no Código Penal. Segundo Cláudio Nascimento, secretário de direitos humanos da associação, nove líderes de partidos assinaram requerimento para que o projeto entre na pauta de votação do Congresso ainda neste primeiro semestre.

Fonte: O Globo 22 de março de 2006

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