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30 março 2006

:: [ NOTÍCIAS ] :: Notícias Evangélicas pelo Mundo

:: Imagem da crucificação de Jesus Cristo pode estar errada

Foto do filme: 'A Paixão de Cristo' de Mel GibsonA imagem da crucificação de Jesus, o símbolo mais forte do cristianismo, pode estar errônea, segundo um estudo publicado na edição de abril do Journal of the Royal Academy of Medicine.

A prestigiada revista científica britânica destaca que não há qualquer prova de que Jesus tenha sido crucificado daquela forma.

A imagem que atravessou os séculos - a de um homem pregado na cruz pelas mãos e pelos pés, com os braços estendidos abaixo da cabeça - nunca foi comprovada cientificamente, afirma.

"As provas disponíveis mostram que as pessoas eram crucificadas em diversas posições e que eram pregadas à cruz por diversos meios", acrescenta o estudo.

As técnicas de crucificação eram extremamente variadas, ressaltam Piers Mitchell e Matthew Maslen, da faculdade de medicina do Imperial College em Londres, autores do estudo.

"As vítimas não eram necessariamente posicionadas de cabeça para cima, nem obrigatoriamente fixadas com pregos nos pés de frente para trás", explicam os cientistas, afirmando que não questionam a existência da crucificação em si.

As cruzes eram colocadas de todas as formas possíveis. Às vezes, as vítimas ficavam de cabeça para baixo, eram amarradas com cordas, ou até pregadas pelos órgãos genitais.

"Se a vítima fosse crucificada de cabeça para cima, um suporte de madeira podia ser acrescentado para sustentar o peso do corpo, prolongando assim o suplício", destacam os autores.

No âmbito arqueológico, uma única prova dos métodos de crucificação utilizados na época pelos romanos foi encontrada em Israel: um esqueleto com um prego de 11,5 centímetros enterrado em seus pés e que, segundo uma inscrição descoberta num ossário próximo, foi em vida um hebreu chamado Yehonanan Ben Hagkol.

Fonte: AFP

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:: "O Código Da Vinci" cria boom de publicações religiosas

Uma onda de livros religiosos está invadindo as livrarias para lucrar em cima do lançamento, em maio, do filme "O Código Da Vinci", incluindo uma obra afirmando que Jesus sobreviveu à crucificação e um romance evangélico tendo por heroína uma Maria Madalena moderna.

Na terça-feira, os norte-americanos finalmente puderam comprar o best-seller de Dan Brown em capa mole, três anos depois da obra ter sido publicada. E, como a febre em torno de "O Código Da Vinci" continua ainda mais forte, nunca foi tão lucrativo escrever sobre a Cristandade.

Depois que o livro de Brown vendeu 40 milhões de cópias no mundo todo, obras que no passado ficariam relegadas a uma edição limitada hoje são exibidas nas vitrines das livrarias.

Mesmo Michael Baigent, que processou Brown em um tribunal de Londres este mês por plágio, está aproveitando a fama de "O Código...", publicando seu último livro, "The Jesus Papers", na terça-feira.

O livro anterior de Baigent examinava a polêmica idéia de que Jesus se casou com Maria Madalena e teve filhos -- um elemento-chave de "O Código Da Vinci". Seu novo livro sugere que Jesus não morreu na cruz e viveu durante vários anos.

A nova fornada de "O Código Da Vinci" se beneficia do lançamento em 19 de maio do filme homônimo, com Tom Hanks no papel principal.

Ehud Sperling, editor da Inner Traditions, já deve muito a Brown, que creditou vários dos livros do editor como fontes, abastecendo um aumento nas vendas de títulos improváveis.

"O Evangelho de Maria Madalena", um dos chamados livros apócrifos não incluídos no Novo Testamento, vendeu mais de 100 mil cópias.

"É surpreendente para uma tradução do copta", disse Sperling, que tem vários novos lançamentos.

Defendendo a fé

A editora cristã evangélica Tyndale quer fazer mais do que vender livros -- quer defender a própria fé. Ela criou uma campanha intitulada "Da Vinci não me convenceu", que foi lançada em 2.300 livrarias ligadas à Associação de Livreiros Cristãos (CBA, na sigla em inglês).

"A Igreja precisa se equipar para responder a questões que esse filme vai levantar", disse Les Dietzman, membro da CBA.

"A Fraude do Código Da Vinci", de Erwin Lutzer, vendeu cerca de 300 mil cópias. Ele comparou o filme a um "tsunami espiritual".

"'O Código Da Vinci é o ataque mais grave contra a Cristandade que já presenciei", disse Lutzer, um pastor evangélico de Chicago.

Karen Kingsbury, uma escritora de ficção cristã cujos livros já venderam mais de 4 milhões de cópias, escreveu uma nova obra chamada "Divine", uma parábola sobre uma Maria Madalena moderna.

"Há várias maneiras diferentes de se ler 'O Código Da Vinci'. Você pode ler o livro apenas como entretenimento e seguir em frente ou você pode dizer 'eu preciso aprender mais sobre história."'

Fonte: Reuters

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:: Mais dez pastores são ameaçados na Colômbia

Dez pastores da cidade portuária de Buenaventura, na costa central do Pacífico, receberam ameaças de morte nos últimos dias, segundo a coordenadora da Rede Apostólica de Igrejas na Colômbia, apóstola Wilma Rueda. Ela disse que as intimidações aumentaram após o assassinato de dois pastores nessa localidade.

Wilma Rueda disse à Rede IMPACT Sur América, por telefone, que ao término de um encontro apostólico celebrado nessa cidade, há dias, "cresceram persistentes ameaças de morte, que incluem as viúvas dos pastores assassinados".

No dia 15 de março, o pastor da Igreja Cristã Novos Começos, Alfredo Orozco, foi assassinado quando saía de casa. Duas semanas antes, o pastor Oscar Muñoz, da Igreja Aliança Cristã e Missionária, também foi morto a tiros por desconhecidos.

"É inacreditável, porque não se explicam as razões pelas quais se decretaram essas sinistras ameaças", sustentou Rueda. Ela acrescentou que os pastores não tocam no tema da violência nas prédicas, nem atacam os grupos armados. "Essas são forças obscuras das trevas que se enfureceram contra os pastores da cidade", anotou.

Diante da gravidade das ameaças e dos assassinatos consumados em Buenaventura famílias inteiras de pastores fugiram para cidades da Colômbia, fugindo da violência. Buenaventura fica a três horas de Cali e tem população estimada em 300 mil habitantes, na maioria afrodescendentes.

O apóstolo peruano Samuel Arboleda, presidente da Rede Apostólica IMPACT Sur América, que visitou a região em conflito, solicitou a criação de uma grande frente de intercessão e solidariedade em favor dos pastores e famílias de Buenaventura e outros pontos similares na Colômbia.

"Fazemos um chamado a todos os grupos de intercessão para que se somem às correntes ininterruptas de oração e jejum", invocou Arboleda. O apóstolo pediu aos organismos internacionais de direitos humanos da região e às autoridades do governo colombiano para que pressionem os grupos violentos, "para que cessem suas ações de lesa humanidade e para proteger os pastores e suas famílias ameaçadas".

Fonte: ALC

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:: Cristão afegão ganha asilo político na Itália

O afegão que escapou da sentença de morte por ter se convertido ao Cristianismo se mudou para a Itália, onde recebeu asilo político, informaram autoridades do governo italiano.

"A decisão foi tomada. O problema foi resolvido", comentou o ministro do Bem-Estar Social, Roberto Maroni.

O processo para o pedido de asilo político na Itália pode durar meses, mas o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi e outras autoridades do país haviam declarado que o caso de Abdul Rahman deveria ser mais rápido.

Rahman, que abandonou o Islamismo há 16 anos, teve suspenso seu julgamento em Mazar-e-Sharif, no norte do Afeganistão, depois de alegações de que ele sofre de problemas mentais.

Parlamentares afegãos queriam que Rahman ficasse no país.

Ele estava sendo mantido em um lugar secreto desde segunda-feira, quanto foi libertado.

Sharia

O afegão, que teria se convertido durante uma viagem à Alemanha, foi preso há cerca de duas semanas e, pelo sistema de leis islâmicas, poderia ser condenado até à pena de morte por apostasia (abandono da fé).

A Constituição afegã garante a liberdade pessoal e reconhece a Declaração Universal de Direitos Humanos. Mas ela também diz que a lei do país está baseada na sharia, a lei islâmica, e há um artigo que diz explicitamente que ninguém tem o direito de transgredir o Islã.

O texto é deliberadamente ambíguo, porque tentou atender tanto às preocupações do Ocidente com o futuro da democracia no país quanto aos extremistas domésticos que defendem um Estado islâmico, segundo um correspondente da BBC.

Mais de mil pessoas protestaram em Mazar-e-Sharif, na segunda-feira, contra a decisão de suspender o julgamento de Rahman.

Fonte: BBC Brasil

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu

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